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Você, certamente, já se pegou pensando em uma daquelas melodias que parecem grudar na mente, não é verdade? Muitas vezes, essas músicas são tão interessantes que nem ao menos lembramos que elas carregam fins publicitários — o que acontece bastante no caso dos jingles. Mas você já sabe exatamente o que é e como fazer jingles? Entende a diferença entre jingle, paródia, spot e vinheta?
É justamente isso que vamos explicar neste artigo. Preparamos um guia para que você entenda como essas peças são importantes para a comunicação e listamos algumas dicas para você criar jingles poderosos para transmitir nas suas campanhas publicitárias ou, até mesmo, na sua rádio online ou tradicional. Vamos lá?
O que são jingles?
Os jingles são basicamente peças musicais com fins publicitários. Eles contam com estruturas melódicas simples, capazes de captar a atenção do ouvinte e fixar a marca em sua mente, por meio de recursos que auxiliam memorização, como rimas e repetições.
Além disso, outra característica marcante de um jingle é a melodia cativante, que, junto a boas vozes e recursos de mixagem eficientes, consegue mexer com o imaginário do ouvinte e fazer da peça algo memorável, que transmite emoções e sensações que posteriormente serão associadas à marca.
A veiculação dos jingles acontece principalmente na rádio, embora também seja bastante popular na televisão. Por serem feitos justamente para “grudarem” na mente do ouvinte, é comum que as pessoas lembrem-se facilmente de jingles que já não são mais transmitidos há anos!
Quer um bom exemplo disso? “Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial, cebola, picles, num pão com gergelim”. Se você já era nascido em meados da década de 80, certamente já se pegou cantarolando esse jingle por aí!
Jingle x paródia
Diferentemente do jingle, a paródia é uma adaptação de uma música já existente, na qual se usa a melodia e adiciona uma nova letra, geralmente com cunho divertido ou, até mesmo, educativo — já que muitos professores fazem uso desse recurso para fixar a matéria na mente dos estudantes, por exemplo.
No entanto, é preciso ter cuidado: as paródias são permitidas pela lei, mas não podem conter caráter publicitário, ou seja, não podem vender nenhum produto ou ideia. Essa é, então, a principal diferença entre paródia e jingle.
Jingle x vinheta
A vinheta funciona como uma espécie de assinatura sonora da sua marca, podendo ser feita por meio de um sinal sonoro, de um pequeno arranjo musical ou, até mesmo, de uma breve canção. Sua função é mostrar ao ouvinte que ele está ouvindo a sua rádio ou assistindo ao seu programa, por exemplo.
Jingle x spot
Os spots também são peças publicitárias, mas são gravados em estúdio por um locutor profissional e contam com músicas de fundo ou efeitos sonoros para divulgar qualquer assunto de forma assertiva.
De modo geral, a grande diferença entre ambos é que o jingle é cantado, com a finalidade de encantar o ouvinte, e o spot é falado, com o objetivo de informar.
Qual é o seu poder na comunicação?
Como já mencionamos, o intuito de um jingle é justamente ficar grudado na mente do indivíduo. Isso acontece, sobretudo, pela utilização de recursos capazes de promover a facilidade de memorização.
Assim como transcrever a matéria várias vezes pode ajudar um estudante a fixar o conteúdo durante o estudo, ouvir informações repetidas apresenta o mesmo efeito — ainda mais quando somadas a uma melodia gostosa de se escutar, não é mesmo?
Isso porque a música é uma ferramenta bastante emotiva, fazendo com que as pessoas sintam tudo aquilo que é reproduzido por meio da letra e da melodia. Usar um jingle é uma forma potente de fazer com que o consumidor recorde-se da sua marca sempre que ouvi-lo.
Além disso, contar com um bom jingle promove a credibilidade e a aproximação da marca com o público — outros ótimos exemplos de como a ferramenta tem um poder significativo na comunicação.
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Como fazer jingles?
Conheça bem o produto
Um jingle dificilmente cumprirá com o seu propósito caso você não consiga captar e transmitir, por meio dele, a essência do produto, o serviço ou a marca que deseja promover.
Sendo assim, pense bem naquilo que se está tentando vender. O que ele faz? O que oferece para as pessoas? Familiarizando-se com essas informações, será mais fácil usar os seus benefícios e diferenciais para fazer um jingle de sucesso.
Ensine e reforce o nome
Um jingle eficaz precisa ensinar e repetir o nome do produto, do serviço ou da marca e o que ele faz.
Essa é uma forma de assegurar que o ouvinte se lembrará bem dessas informações, associando o nome da marca ao produto e garantindo mais chances de que ele compre de fato aquilo que você está vendendo.
Existem casos de jingles tão poderosos que fizeram com que os consumidores chamassem todos os produtos de um mesmo tipo pelo nome de uma só marca — como é o caso do cotonete que, na verdade, é o nome comercial de um produto da empresa Johnson & Johnson. Afinal, você dificilmente verá uma pessoa referindo-se ao produto por “hastes flexíveis”, não é mesmo?
Defina uma melodia
O que parece mais fácil de recordar: uma música ou, simplesmente, palavras? Como já explicamos, o recurso musical faz do jingle uma peça bastante simples de memorizar, portanto preste bastante atenção a esse conceito.
Para assegurar a eficácia, a composição do jingle deve ser leve e preferencialmente bem-humorada, com o tempo rápido e sem enrolações.
Use figuras de linguagem
As figuras de linguagem são excelentes recursos a serem utilizados na criação de um jingle. Entre os principais, podemos citar:
- hipérbole — pode ser usado o exagero de uma maneira engraçada;
- onomatopeia — apesar do nome grande, trata-se nada mais nada menos do que aquelas palavras que imitam sons, como “ding dong”, “nhac” etc;
- metáforas — você pode comparar o produto com algo totalmente alheio, mas que permite o consumidor criar uma associação positiva;
- trocadilho — esse jogo de palavras pronunciadas da mesma forma, mas com significados diferentes, pode auxiliar na memorização.
Mantenha o jingle simples
Se o seu jingle for complexo e pecar pelo excesso de palavras que não são necessárias, as chances de que ele cumpra com o que foi proposto são bastante baixas. Essas peças precisam ser simples e diretas, já que qualquer demasia pode gerar o efeito contrário.
Por fim, verifique se aquilo que está sendo feito não contém nenhum erro ou é, de alguma forma, embaraçoso (o que poderia manchar — e muito! — a imagem da marca).
Viu só como fazer jingles não é lá uma tarefa tão complicada assim? Agora que você já conhece o poder dessas peças na comunicação, que tal colocar em prática as dicas que abordamos no artigo, apostar na criatividade e começar, agora mesmo, a criar seus próprios jingles?
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Um Comentário
Muito bom